Toda a gente sabe o pesadelo que é fazer uma mudança de casa, especialmente para alguém como eu, com um obsessivo apego às coisas mais inúteis que guardo na ilusão de um dia me servirem para algum propósito obscuro(sabe-se lá qual...).
Antecipando a carga de trabalhos que se avizinhava, tratei de engendrar uma estratégia para me livrar, pelo menos das tarefas mais pesadas.
Depois de muito matutar eis que se fez luz na minha cabeça: Nada como arranjar um problemazinho de saúde súbito. Mas qual?
Pensei numa doença tropical esquisita com um período de incubação de 2 anos, uma gripe das aves trazida por alguma gaivota desorientada do Norte da Europa, mas nenhum destes planos era de fácil concretização. Finalmente lembrei-me de algo mais simples: Porque não recorrer à estranha capacidade que eu tenho de deslocar o braço do ombro e voltar colocá-lo no sítio?
Foi o que fiz, coloquei o braço atrás das costas, rodei o tronco para o lado contrário e fiquei com o ombro direito um palmo abaixo do normal e com umas dores indescritíveis. Depois bastou-me começar ao berros a pedir ajuda, que veio pronta e puxar novamente o braço para o colocar novamente no seu sítio.
Ainda tenho para umas semanas...
4 comentários:
porra, assim só consigo apiedar-me!
É tudo uma questão de escolha: qual a dor se suporta mais! rs
É tudo uma questão de escolha: qual a dor se suporta mais! rs
É tudo uma questão de escolha: qual a dor se suporta mais! rs
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