quinta-feira, julho 28, 2005

Boticas Livre. A revolução está em marcha...

http://boticas2.blogspot.com

T minus 2 days, and counting...

Mais dois diazitos e a cereja vai a banhos...

Intimidade

É, no fim de um jantar, poder falar das vezes que em média se caga por dia.
Fiquei ontem a saber que um amigo meu não consegue cagar de manhã, outro, não caga todos os dias e um outro caga sempre de manhã depois de tomar café.
Um deles, quando era puto, tinha como divertimento cagar de alto, subindo às árvores juntamente com os compinchas, provocando uma chuva de merda que devia ser digna de se ver...
É tão bom partilhar...

segunda-feira, julho 25, 2005

O super-irritante

Ontem no concerto tive a sorte de ficar ao lado do super-irritante, aquele super herói do gato fedorento...
O gajo para além de ser roto, passou o concerto a tentar cantar as músicas, com a particularidade de entrar sempre 3 segundos antes da Bethânia começar a cantar, fazendo com que até ela própria o deve ter ouvido, para além de se enganar frequentemente nas letras e desafinar mais do que o Marante dos Diapasão.
O filho-da-puta estava em delírio, as palmas do cromo eram tão fortes que ainda estão a ressoar na minha cabeça. Até tive pesadelos com rebarbadeiras em chapas de zinco.

Bethânia intemporal

Confesso que não simpatizava muito com a figura, mas o concerto foi muito bom.
A Mulher, e neste caso justifica-se a letra maiúscula, é uma força da natureza e tem uma voz poderosa, que sai com uma naturalidade impressionante.
Vinicius pairou sobre o Coliseu ontem à noite...
Saravá!
Soneto de Fidelidade
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

terça-feira, julho 19, 2005

Super size me à portuguesa

"Quando não há um café perto para petiscar a meio da tarde, vou a uma dessas lojas "diabólicas" de fast food e como um chicken burguer. Um chickenburguer é um bocado de galinha e duas folhas de alface, entaladas em duas fatias de pão. Se eu fosse um português "médio", entrava num café, bebia meia-de-leite, mais os dois respectivos pacotes de açúcar, e comia uma bola de berlim ou um eclair.
Agora, o que eu gostava, era que um desses filhos das putas que andam para aí a partir, cobardemente, as lojas da McDonalds, que normalmente tem a mania que são de esquerda e muito liberais, me viessem dizer o que eu devo comer, e que a comida tradicional, como um eclair e leite açucaradíssimo,são mais saudáveis que um bocado de galinha e duas folhas de alface. Quando ele me começasse com a conversa, enfiava-lhes dois murros nos cornos, para ver se eles se começam a por finos. E nem me dou ao trabalho de falar dos malefícios que o presunto, rojões, ou as alheiras caseiras, etc, causam a saúde."

Luis Boticas

segunda-feira, julho 18, 2005

Ainda o Grande Prémio do Porto. A bancada transparente

De toda a concepção do circuito do Grande Prémio histórico do Porto, há que realçar a já mítica bancada da recta da meta. Num arrojo de inspiração o arquitecto resolveu projectar esta construção com a orientação contrária à que normalmente se vê nos circuitos de todo o mundo.
Imagino a que ideia terá surgido da dialéctica de duas concepções arquitectónicas antagónicas:
A corrente pragmática, que nunca perde o sentido último para o qual a obra está a ser concebida, que neste caso seria, a de proporcionar o melhor campo de visão aos espectadores da corrida.
E a corrente mais holística, que procura a harmonia estética com o todo, que neste caso passou por aproveitar a localização previlegiada junto ao Mar e proporcionar aos espectadores a possibilidade de se deleitarem com uma vista marítima magnífica, enquanto assistem ao Grande Prémio.
O arquitecto optou pela segunda via, e em boa hora o fez, pese embora se ter verificado um anormal número de torcicolos e rupturas de ligamentos nos espectadores.
Para a próxima edição do Grande Prémio, Rui Rio fez já a promessa eleitoral de mandar construir um espelho gigante convexo de maneira a garantir a melhor visibilidade nesta bancada.

quinta-feira, julho 14, 2005

O consultor instantâneo, 2

Regras básicas para alguém parecer um consultor credível:

2. Utilizar o maior número possível de siglas

Apesar das best practices não recomendarem um limite de utilização, o abuso descontrolado deste artifício pode provocar nos interlocutores perturbações mentais, perdas de equilíbrio, náuseas e em casos mais raros, flatulência.
Para além, é claro, de fazer figura de parvo, fazendo lembrar vagamente um Sueco gago depois de ter ingerido, de gralheiro, 2 garrafas de Absolut...
Exemplos práticos de frases a utilizar regularmente:
"...A implementação do OLAP suportado numa tecnologia ETL, claramente que lhe garante a visão matricial sobre o seu negócio, permitindo-lhe aferir o EVA e o EBITDA..."
"...Ó BC chama por favor o JP para executar o MRP e o MPS..."
"---O ETC da WBS é OK, faz um PPT e envia por TCPIP..."
A utilização de siglas descontextualizadas é uma boa prática, mas deverá recorrer a elas com comedimento. Exemplo prático:
"...Tipicamente, deveriamos utilizar os módulos MM e SD com ou sem PP, sendo que PQP o FCP, pois sem MRPP não haverá CGTP..."

segunda-feira, julho 11, 2005

A nostalgia ao serviço dos cidadãos

Este fim-de-semana realizou-se o grande prémio histórico de fórmula 1 da cidade do Porto.
Parece que a ideia surgiu de uma recordação nostálgica de Rui Rio, que quando era puto ranhoso, acompanhava o pai sempre que este se deslocava às corridas, nos idos anos 50 e 60.
Embuído deste espírito, juntamente com mais alguns amigos oportuno-saudosistas, RR decidiu por em marcha esta iniciativa de elevado retorno para a cidade Invicta.
Se eu fosse o Presidênte da Câmara provavelmente mandaria despoluir o rio Douro, repovoava-o com trutas arco-íris, enguias e barbos, e organizava um concurso de pesca desportiva a nível mundial. Muito mais divertido e ecológico...

Este Rio é mesmo um secas, se o Presidênte fosse o Valentim ou o Pinto da Costa poderiamos ter tido um grande prémio de casas de alterne. Poderiam recuperar-se todos esses antros decrépitos e transformar a rua Santos Pousada na Red Light da Europa do Sul...

sexta-feira, julho 08, 2005

Olé, tá a ver...

Confirmei hoje uma suspeita que tinha há já algum tempo: Olé é a forma queque de dizer Olá.
Há já algum tempo que tenho ouvido esta corruptela da boca de certos sucedâneos do grupinho referido, mas hoje em conversa com um genuíno espécime desta raça (Os sinais eram evidentes: Tem veleiro, bronze fantástico 365 dias por ano, blazer azul de trespasse com botões dourados, sorriso Pepsodent...) confirmei a minha teoria.
Ainda não percebi qual é a ideia da coisa, se dar um certo ar de descontração e desprendimento misturado com uma certa intimidade consentida, se simplesmente chamar, de forma subliminar, côrno ao interlocutor.
Ainda gostava de ver estes artistas utilizar a expressão em terras do Barroso.