terça-feira, janeiro 02, 2007

Pinguim

Na passagem de ano acabei por ir parar ao Pinguim, um barzito na rua de Belmonte que me traz boas recordações dos tempos da faculdade.
Era por lá que parávamos às segundas-feiras à noite, apresentados aos demónios verdes do Absinto, esse licor que não embebeda mas alucina, a ouvir o Joaquim Castro Caldas a recitar as Velhas, do João Habitualmente, os contos do Gin Tónico, Rui Belo e por aí fora.
No dia em que a Natália Correia morreu acabamos a noite em cima de um mercedes branco a recitar os seus poemas...
Naqueles tempos todos os sonhos eram possíveis e todos os actos necessários.

1 comentário:

LA disse...

Ve lá se começas a enlatar os posts e os distribuis pela semana, como diz JCB, ninguém aguenta com tanta inspiração!
Estás velhote, estou a ver que agora só te vai chegar as recitações em cima de Rolls Royces brancos, foda-se!
Outro dia, o Sheringham, com 40 aninhos, marcou um golo na Premier League, e estes chavalos... Ainda te faltam muitos aninhos para poderes concorrer a Papa, mas ainda nem uma missa rezaste!