quarta-feira, maio 18, 2005

Masturbação no curriculum

Fim do mundo!

Expresso - 14 Mai 05
"Educação sexual polémica
Alguns manuais escolares, elaborados em consonância com as novas orientações dos Ministérios da Educação e da Saúde, propõem aos professores exercícios para crianças de 10 e 11 anos tais como colorir «partes do corpo que gostam que sejam tocadas».
Outra sugestão é pedir aos alunos que indiquem «manifestações sexuais», dando como exemplos a «manipulação dos órgãos genitais, beijos entre namorados e relação sexual». Estes manuais estão a provocar acesa polémica entre os educadores.
Educação Sexual Programas sem controlo

Um teatro sugerido para o 2.º e 3.º ciclos: 5 alunos «fazem» uma viagem de avião e chegam a uma terra onde a maioria da população é homossexual. Improvisam-se diálogos entre viajantes e população e o debate deve ser orientado para questões como: um comportamento é saudável ou normal porque é maioritário? Outro exercício, para o 1.º ciclo, é falar sobre os diversos tipos de família a partir deste desenho
EM EXERCÍCIO de 50 minutos, destinado a turmas do 5.º e do 6.º ano, propõe que, durante a aula, os professores ponham os alunos de 10 a 12 anos a pensarem no maior número possível de sinónimos para palavras como testículos, pénis, vagina ou relação sexual. De acordo com os manuais para os professores é «normal e aceitável utilizar expressões consideradas menos adequadas» e que podem mesmo «causar embaraço ou tornar-se desagradáveis». No final, e esgotadas todas as hipóteses, os estudantes devem afixar num «placard» o resultado deste trabalho.
Este é um dos exemplos das tarefas propostas para o ensino de Educação Sexual, uma matéria transversal, isto é, que pode ser dada por qualquer professor e em qualquer disciplina entre o 1.º e os 12.º anos de escolaridade. Em Outubro de 2000, os Ministérios da Educação e da Saúde produziram umas «linhas orientadoras da Educação Sexual em Meio Escolar» que passaram a estar em vigor. Foram feitos manuais e sugeridos textos para ajudar os professores, mas nunca foi feita qualquer avaliação. Neste momento, ninguém sabe como foi dada, por quem e a quantos alunos chegou esta informação. Muito menos se apurou a eficácia deste tipo de conteúdos.
«Ridículo».

Esta ficha, integrada num livro espanhol sugerido pelo Ministério da Educação, pretende introduzir nas salas de aula do 1.º ciclo a questão da masturbação. O professor deve perguntar: o que está o rapaz a tocar (o mesmo para a rapariga)? Já fizeste isso? Onde o fazes? Com quem o fazes?
Para Manuela Calheiros, psicóloga e professora universitária, «o exercício proposto é ridículo». Mas esse não é o maior problema deste projecto educativo. Com efeito, por não ser «testado, por não ser feita formação de professores e avaliados os resultados», há aqui «uma falha gravíssima», tanto mais que ninguém sabe «quem é responsável» pelas eventuais falhas cometidas. Manuela Calheiros vai mais longe: «não há contexto emocional» em todos os conteúdos programáticos sobre sexualidade, tal como ausentes estão «as famílias, o próprio envolvimento cultural e, mais grave, a possibilidade de qualquer pessoa dizer ‘não’». Para a psicóloga, mais importante do que enumerar e enunciar os actos sexuais - sejam eles quais forem - «é formar os alunos para sentimentos positivos e negativos» e, nesse processo, «aprender a conhecer-se e reconhecer que pode recusar situações ou atitudes que não aceite».
Outra proposta de trabalho apresentada nos manuais de apoio aos professores, tendo como destinatários crianças de 10 e 11 anos, consiste em pôr os alunos a colorir uma figura (masculina ou feminina), para depois assinalarem «as partes do corpo que elas gostam, ou não, que sejam tocadas. Estes desenhos podem ser recolhidos de forma a constituírem informação para o professor». Outra sugestão passa por pedir aos alunos que façam «uma lista com todas as manifestações sexuais que venham à ideia, colocando à frente de cada um o tipo de sensações presentes». Como exemplos sugeridos aos professores são elencados: «manipulação dos órgãos genitais, beijos entre namorados, relação sexual».
Pais fora de jogo?..."


http://www.forumdafamilia.com/peticao/peticao.asp

2 comentários:

Anónimo disse...

Os autores da petição «Exigem que sejam identificados os alunos que já foram expostos a este programa, e que o Ministério da Educação apresente um pedido formal de desculpas a cada um dos seus pais»? É pá... A gaiola comove-os ou incomove-os assim tanto? Os moços, pedindo-se desculpa aos papás, deixam de esgaramanteá-la, ou esgaramanteiam-na mas já conscientes de que estão a cometer um pecado? E as novelas da TVI? Ninguém pede desculpa aos papás dos filhos que vêem as novelas que passam às sete da tarde - num esforço de imbecilização dos infantis? A gaiola, bô...

Anónimo disse...

... além dos manuais escolares,porque não apoio logístico, e criarem masturbatórios!!!Inovador!!!Aposto que o nosso primeiro ministro adorou a ideia do "teatro sugerido para o 2.º e 3.º ciclos: 5 alunos «fazem» uma viagem de avião e chegam a uma terra onde a maioria da população é homossexual." Ups...