Caio nesses olhos apáticos, Caio nesse hipnótico abraço, Desta viagem entre flores plásticas, E coloridas manhãs de aço ...
quinta-feira, novembro 24, 2005
quarta-feira, novembro 23, 2005
Surfuguês
- Então meu? foste lá ontem? o crowd estava nice?
- Demais... off-shore, estava glass. Saquei duas direitas em drop com cut back, entrei no bottom mas fiz o take-off muito tarde...
- A sério? eu estive no inside, o sweel estava fraco e só houve um Set, mas os Lips estavam a desfazer...
- Não digas nada, Ontem estava flat, e num duck dive, apanhei com uma tail no eye, fodi-me todo...
- Aloha
- Props
- Demais... off-shore, estava glass. Saquei duas direitas em drop com cut back, entrei no bottom mas fiz o take-off muito tarde...
- A sério? eu estive no inside, o sweel estava fraco e só houve um Set, mas os Lips estavam a desfazer...
- Não digas nada, Ontem estava flat, e num duck dive, apanhei com uma tail no eye, fodi-me todo...
- Aloha
- Props
quinta-feira, novembro 17, 2005
Câmara escura
Após o desenrolar do filme na espiral, a diluição do Rodinal, a revelação, o banho de paragem, o fixador, a lavagem, o photo-flo, a secagem, o ampliador, a revelação, o banho de paragem, o fixador, a lavagem e a secagem, ontem, pela primeira vez, vi aparecer no papel o instante do pescador fotogrado há dias atrás.
Começo a atribuir uma outra dimensão à palavra Revelação!
terça-feira, novembro 15, 2005
A Beleza
Sou tão bela, ó mortais!, como um sonho de pedra,
E o meu seio, que foi o assassino de todos,
É feito pra inspirar ao poeta um amor
Sempre mudo e eterno, assim como a matéria.
Sentada no azul, esfinge incompreendida,
Com a brancura do cisne e um coração de neve,
Odeio o movimento que as linhas altera,
E assim como não choro também nunca rio.
Os poetas, face às minhas grandes atitudes,
Que pareço copiar de nobres monumentos,
Vão consumir a vida em austeros estudos;
Já que, pra fascinar esses dóceis amantes,
Tenho espelhos que tornam as coisas belas:
Meus grandes olhos, luz de claridade eterna!
Baudelaire & Heloisa Nau
E o meu seio, que foi o assassino de todos,
É feito pra inspirar ao poeta um amor
Sempre mudo e eterno, assim como a matéria.
Sentada no azul, esfinge incompreendida,
Com a brancura do cisne e um coração de neve,
Odeio o movimento que as linhas altera,
E assim como não choro também nunca rio.
Os poetas, face às minhas grandes atitudes,
Que pareço copiar de nobres monumentos,
Vão consumir a vida em austeros estudos;
Já que, pra fascinar esses dóceis amantes,
Tenho espelhos que tornam as coisas belas:
Meus grandes olhos, luz de claridade eterna!
Baudelaire & Heloisa Nau
sexta-feira, novembro 11, 2005
terça-feira, novembro 08, 2005
Tempestade solar
Chove generosamente.
A luz solar coada pela chuva reescreve as cores das coisas...
Vi com espanto uma tela do mundo, amarelada pelo passar dos séculos...
O tempo que nós deixamos de conhecer.
A luz solar coada pela chuva reescreve as cores das coisas...
Vi com espanto uma tela do mundo, amarelada pelo passar dos séculos...
O tempo que nós deixamos de conhecer.
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